A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) promoveu, no dia 26 de junho, a segunda sessão do 2º Ciclo de Debates Mensais dos Serões da Saúde 2019, denominada “Proteção de dados em Saúde – o que muda?”. A sessão decorreu no Auditório do Infarmed, no Parque da Saúde, em Lisboa.
Em representação da SPMS, Henrique Martins, Presidente do Conselho de Administração, participou no debate “O Caso Português. O novo regime”, que contou com os professores Alexandre Sousa Pinheiro e Maria do Céu Machado, da Universidade Nova de Lisboa.
O Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) precisa de consistência, confiança e análises ponderadas entre o digital e o físico, pois “há mais preocupação com o RGPD digital do que com o RGPD no papel”, referiu Henrique Martins, acrescentando que: “No digital, é possível apagar-se dados, caso seja solicitado, mesmo que seja um processo complicado. Mas encontrar certas informações específicas ou saber quem é que viu indevidamente os dados em papel é ainda mais difícil”.
A importância e valorização da proteção de dados é uma preocupação constante, pois a vulnerabilidade dos dados de saúde e informações pessoais dos cidadãos deve sempre ser levada em consideração. Esta reflexão sobre o problema leva à conclusão de que, em Portugal, “vão-se criando soluções impraticáveis”, como sublinhou o Presidente da SPMS.
A partilha de experiências, conhecimento e iniciativas que têm vindo a ser desenvolvidas pela SPMS ajudam na consciencialização sobre os riscos e mais-valias da cibersegurança e da proteção de dados, que, cada vez mais, são fundamentais e imprescindíveis nas organizações, em particular no setor da Saúde.