O protocolo, celebrado entre a SPMS, EPE, e a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), inicia-se no estabelecimento prisional de Custóias, Matosinhos, em parceria com o Hospital Pedro Hispano, na área da dermatologia. Assim, mais de 300 em 1200 reclusos que a cadeia detém terão maior facilidade ao acesso dos recursos às consultas.
Este projeto-piloto, assinado a 21 de novembro de 2017, tem como objetivo melhorar o acompanhamento da saúde dos reclusos em todos os estabelecimentos prisionais, desde a sua admissão até à saída. Para isso, os profissionais de saúde terão acesso aos registos clínicos da população reclusa, através dos sistemas informáticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os recursos prisionais são muitas vezes insuficientes para transportar os doentes ao hospital, e por isso este método torna-se numa forma eficaz e rápida de antecipar consultas e rentabilizar custos.
O acesso às soluções tecnológicas, desenvolvidas pela SPMS, através da Telemedicina, da PEM – Prescrição Eletrónica Médica, do SINUS – Sistema de Informação Nacional dos Cuidados de Saúde Primários, do SONHO – Sistema Integrado da Informação Hospitalar e do SClínico Hospitalar, têm sido uma das estratégias da SPMS para incrementar a prevenção e o tratamento de doenças.
A videoconferência vai permitir avaliar até ao final deste ano 3.300 reclusos das cadeias do Porto, Lisboa, Linhó e Sintra. O modelo irá estender-se em 2018 aos restantes estabelecimentos prisionais do país.