A Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) levou a cabo, no passado dia 3 de fevereiro, uma ação de formação sobre a Receita Sem Papel (RSP), dirigida a cerca de 30 médicos. O modelo eletrónico de prescrição médica foi apresentado e esclarecido de forma dinâmica e interativa, com as dúvidas colocadas a serem respondidas com recurso a simulações práticas do processo, o que permitiu aos participantes o contacto direto com a aplicação Prescrição Eletrónica Médica (PEM). A SPMS tem tido um papel fundamental na implementação da RSP e continuará a apoiar a adaptação dos seus novos utilizadores a uma ferramenta ainda recente, através de outras ações de formação, que se realizarão nas próximas semanas.
Os participantes valorizaram esta iniciativa, destacando a sua utilidade no âmbito da sensibilização para a importância da desmaterialização do receituário clínico. José Tavares de Castro, médico de oncologia, salientou a importância da sessão, que “servirá para que passe a fazer uso de um sistema que ainda não tinha utilizado”, podendo, doravante, desmaterializar o receituário que prescrever, “ficando com a noção exata de que a SPMS será o interlocutor a quem recorrer em caso de dúvidas ou dificuldades que ocorram”. Opinião semelhante foi apresentada por Elisa Ramos, que frisou o facto da RSP “ser muito prática, eficaz e garantir maior segurança ao circuito da receita de medicamentos”.