No âmbito da expansão do projeto Receita Sem Papel (RSP), a SPMS tem desenvolvido um trabalho contínuo de formação, esclarecimento e partilha de informação, com rigor e transparência, junto de profissionais de saúde, instituições do setor público e privado e cidadãos. Neste contexto, divulgamos uma reportagem realizada pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA) para a Rede Comum de Conhecimento (RCC) sobre a Receita Sem Papel.
O vídeo demonstra as múltiplas vantagens da receita eletrónica, em todo o seu circuito, e para todos os intervenientes. No terreno, os indicadores estatísticos revelam que a adesão à RSP continua a progredir. Segundo dados do dia 6 de setembro, a RSP registava um total de 80,27% em todo o Sistema de Saúde Português. Desse total, o SNS representava 91.95% e os prescritores privados atingiram os 42,54% de receitas eletrónicas. Cerca de metade das prescrições dos setores privado, convencionado e social já são desmaterializadas, verificando-se um aumento significativo, a rondar os 50%, comparativamente aos dados da semana anterior. Os valores alcançados devem-se a mais de 12 520 médicos que prescreveram 701 500 embalagens, distribuídas por 136 990 prescrições. As prescrições chegaram a mais de 114 415 utentes. Destas prescrições, 4,20% foram totalmente desmaterializadas, ou seja, enviadas exclusivamente por SMS para o cidadão/utente, não havendo emissão (impressão) de suporte em papel. Ainda no mesmo dia, dispensaram-se 12 6395 embalagens, através de RSP, em 2 765 farmácias portuguesas.
De realçar que a 1 de setembro as alterações às regras de prescrição e dispensa de medicamentos tornaram-se obrigatórias para todas as entidades, conforme estabelecido pela Portaria nº138/2016, de 13 de maio.