No âmbito do trabalho realizado pela SPMS na prevenção da corrupção na contratação pública na saúde, a Comitiva da Inspeção-Geral da Administração do Estado de Angola visitou a SPMS, em Lisboa, para conhecer os métodos utilizados no controlo e monitorização das atividades da empresa.
A visita decorreu ontem, dia 18 de setembro, e centrou-se na apresentação de soluções, métodos e mecanismos de controlo e monitorização, utilizados pela SPMS, que previnem o risco e a corrupção, especialmente na área da contratação pública na saúde.
As boas-vindas ficaram sob a alçada do Presidente do Conselho de Administração da SPMS que se mostrou honrado com a visita da comitiva angolana. Henrique Martins afirmou que a SPMS é a maior agência da Europa em Sistemas de Informação e Compras na Saúde, “quer em número de compras feitas, quer em número de Sistemas de Informação operados”, acrescentando que esse fator aumenta o risco e a necessidade de controlo.
Relativamente ao risco e à corrupção, o dirigente da SPMS reforçou “a vontade de fazer bem feito”, “mas na prática podemo-nos enganar, ou podem-nos enganar”, e para isso é necessário aprender a desafiar modelos.
Representantes de diversas áreas da SPMS apresentaram os vários mecanismos de controlo e monitorização utilizados para garantir a transparência das atividades de gestão e compras, assim como na segurança dos sistemas.
Segundo o Inspetor-Geral da Administração do Estado de Angola, Sebastião Domingos Gunza, a comitiva realizou esta visita com espírito de aprendizagem, afirmando que pretende “aconselhar a Ministra da Justiça a cooperar com esta instituição (SPMS), que desse ponto de vista tem o controlo das despesas que se fazem aqui, de tal maneira que não há desvios, e se os há, devem ser o mínimo possível”.
No final das apresentações, Sebastião Domingos Gunza classificou os métodos de monitorização e controlo da SPMS como “um modelo completo e dinâmico”. A comitiva segue para a Suécia na procura de conhecimento de outras realidades, para transformar em modelos e em legislação para “um país que se chama Angola”. A SPMS, mais uma vez, partilhou a sua experiência.