Mais de 26% dos cidadãos que recorrem aos Cuidados Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde, e lhes é pedido para realizar exames médicos, já usam “Exames Sem Papel”. Ontem, dia 29 de outubro, os dados da desmaterialização de exames registaram um total nacional de 26,94%. Relativamente às percentagens por Administração Regional de Saúde, foi a ARS Centro que obteve o valor mais elevado, situando-se nos 35,57%, seguindo-se a ARS Algarve com 29,87%, a ARS Alentejo registou 29,42%, a ARS LVT situou-se nos 24,16% e a ARS Norte com 24,04%.
A adaptação e participação dos médicos e das unidades de saúde a este novo processo de requisição de exames (Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica – MCDT) tem contribuído, de forma decisiva, para o avanço do projeto. É graças à colaboração dos profissionais de saúde que a implementação a nível nacional se encontra em fase avançada. Com várias vantagens associadas, nomeadamente a obtenção de ganhos de eficiência para o SNS e aumento da segurança para todos os intervenientes, este projeto possibilita, entre outros benefícios, uma maior comodidade para o cidadão e maior rapidez no acesso aos resultados dos seus exames, que podem ser consultados na Área do Cidadão.
De uma forma simples, importa esclarecer que as requisições desmaterializadas (em suporte eletrónico) são as antigas credencias P1 dos exames, em suporte papel. Através dos “Exames Sem Papel”, o utente pode receber a requisição através de email ou por SMS (mensagem escrita enviada para o telemóvel). Em média, 1 em cada 4 utentes, já sai da consulta com a capacidade de fazer exame mesmo esquecendo-se da requisição. São pequenos passos para se chegar à total desmaterialização deste circuito, com poupanças para o Estado, para o cidadão e criando condições para outras formas de prestar o serviço à distância, quando e se necessário.